terça-feira, 2 de julho de 2013

O início da aventura!

Eu sempre me diverti cozinhando, mas como costumo ser muito preguiçosa a coisa nem sempre andava, isso quando eu tentava, claro.

Entre umas férias e outras, eu tentava me arriscar no fogão. Sem muitos incentivos dentro de casa, a preguiça me tomou e deixei a culinária de lado. Pelo menos na prática, pois continuei achando incrível a facilidade que a minha mãe tem de cozinhar tudo com qualquer coisa em tão pouco tempo e sair tão deliciosamente perfeito. A junção dos temperos, a mistura dos ingredientes, o cheirinho. O sabor. A culinária é realmente uma arte absurdamente infinita. São tantos jeitos de fazer as mesmas receitas, receitas diferentes, exóticas, clássicas. Gostosas. 

A culinária é uma arte que pode ser praticada por todos e com essa perspectiva em mente, resolvi me jogar na cozinha, novamente. 
Morando mais ou menos sozinha por uns tempos, cozinhar era quase uma questão de sobrevivência, mas não foi como uma obrigação, foi mais um prazer que eu não sabia que existia. A alegria inexplicável de um prato bem sucedido, de um elogio de amigos, de familiares.  A auto-satisfação.

Cozinhar virou um hobbie adorável. Uma fonte de prazer, um meio de relaxar fazendo algo que eu gosto. A curiosidade e a vontade de aprender vão aumentando ao longo dos dias. Mas a característica mais marcante que surgiu durante essas minhas peripécias culinárias foi o instinto: às vezes eu não sabia como proceder, mas sentia que se eu fizesse de tal jeito talvez funcionasse. Eu vou adicionando várias coisas que me parecem certas, vou fazendo do jeito que eu sinto que deve ser. 

Cozinhar pra mim agora é mais do que me alimentar; é um jeito de fazer um ambiente melhor, agradar quem eu gosto, ter o feeling na hora das misturas.

 Acho que é amor.

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